De acordo com o pastor e
escritor Paulo Romeiro autor do
livro “DECPCIONADOS COM A GRAÇA”.
O movimento pentecostal; “...
Surgiu nos Estados Unidos no inicio do século XX... Foi em Topeka Kansas (EUA),
que surgiu o movimento pentecostal como é conhecido hoje...”.
A
chegada do movimento pentecostal ao Brasil.
“... Nos séculos 16 e 17 houve duas tentativas para estabelecer colônias
protestantes no Brasil, mas o protestantismo se originou de um duplo avanço a
imigração estrangeira e os missionários... No Brasil há somente uma denominação
Anglicana, a igreja Episcopal Anglicana do Brasil... Em 1980, foi fundada
oficialmente a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, em Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul... Na década de 1930, a Igreja Luterana no Brasil abrangia
226.687 membros batizados... O protestantismo começou a ser implantado no
Brasil com a chegada do missionário congregacional Robert ReidKalley, ao Rio de
Janeiro, em 1855... A obra missionária dos presbiterianos começou em 1853, e o
primeiro missionário enviado foi Ashbel Green Simontom... Em 1835, chegou ao
Brasil o primeiro missionário metodista... O primeiro missionário dessa
denominação a vir para o Brasil foi William Bagby... Ele fundou, em 1882, uma
igreja Batista. Os batistas se espalharam rapidamente pelo Brasil... Em 1900,
os batistas... Alcançaram um total de dois mil membros... A partir de meados de
1940. O protestantismo avançou rapidamente na América Latina, especialmente no
Brasil. Em 1903, havia no Brasil, 88.079 membros em igrejas protestantes, e em
1916, 151. 841 membros... Em 1935, já existiam1,5 milhões de membros ligados às
igrejas protestantes... A principal
mudança que ocorreu nessa época foi a vinda do movimento pentecostal dos
Estados Unidos, em dois modelos distintos: a Assembleia de Deus (1911) e a
Congregação Cristã do Brasil (1910) ” (1).
“... A partir da década de 40, começa um tempo de mudanças e transição, em
que as denominações evangélicas passaram a ter uma liderança brasileira, mas
sem romperem com suas origens...
Por
exemplo, a Convenção Batista Brasileira, a partir da década de 20, reestruturou
seus acordos com A Convenção Batista do Sul... A igreja Universal do Reino de
Deus surgiu em 1977, vinda de outra igreja pentecostal, a Nova Vida, no Rio de
Janeiro... Na década de 80, os evangélicos no Brasil se multiplicam em termos
de membros participantes... Particularmente na Assembléia de Deus... Segundo o
último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2000, o
numero de evangélicos subiu, em dez anos, de 9,1% para 15,45% [cerca de
25.900.000, sendo que asa igrejas pentecostais e neopentecostais representam
67, 6% desse total], numa população de 171.322.685 Brasileiros. Segundo a mesma
fonte, os evangélicos cresceram 70% em dez anos no Brasil...”
(2).
Igreja
Universal do Reino de Deus (IURD), que igreja é essa?!
Para alguns a pergunta acima
pode parece estranha, e até mesmo desrespeitosa.
No entanto peço a atenção de
todos, pois na vida a resposta prá tudo.
A IURD
está repleta de invencionices (ante – Bíblicas)
dentre elas estão:
·
O tapete ungido.
Receba o tapete ungido para ajoelha. Coloque nele os nomes de seus queridos e
venha forma conosco a poderosa Corrente de Orações Intercessórias pela Família.
Deus é maior que os seus problemas.
·
Distribuição do Óleo
consagrado no Monte Sinai.
·
Getsêmani monte
das Bem
Aventuranças.
·
Deus varrerá sua casa com vassoura de fogo
(por acaso o nosso Deus é algum incendiário).
·
Proteção do Lar com Muralhas de Fogo
(desse jeito ninguém entra e nem sai).
·
“Sessão
do descarrego”.
·
“Nação
dos 318”.
·
“Corredor
dos cajados iluminados”.
·
“Ex –
sensitiva responde”, (se ela é ex então por que não falam o nome dela ou
ela não têm?).
·
Banho
da meia noite.
·
Banho
do descarrego.
·
Fronha
vira pelo avesso, dada um nó.
·
Água
milagrosa.
·
Ponto
de fogo.
“... Em 1997, a Comissão Permanente de Doutrina da Igreja Presbiteriana do
Brasil publicou um livro para orientar seus fiéis sobre a hermenêutica... da
Igreja Universal do Reino de Deus... O método de interpretação das Escrituras
utilizado por bispos e pastores da IURD consiste, em geral, numa atualização ou
transposição das experiências religiosas de personagens bíblicos para os dias
atuais... Macedo não parece ver a Bíblia como a revelação proposicional de
Deus, mas como um livro de experiências religiosas... Assim, a repetição ou
reencenação de episódios e eventos bíblicos é utilizada como ferramenta
hermenêutica, que lhes permite usar as Escrituras como base da sua prática.
Nesta tentativa de repetir os episódios bíblicos, existe uma grande dose de... Desrespeito
pelo contexto histórico... Por exemplo, assim como Noé fez uma aliança com
Deus, podemos nós também fazê – La. Assim como Josué cercou as muralhas de
Jericó e ao som das trombetas elas caíram, assim podemos cerca as muralhas das
dificuldades e problemas e derrubá –las em nome de Jesus (usando uma trombeta
de plástico e uma muralha de isopor)...” (3).
O reporte e autor do “Blog teologia pentecostal” Gutierres Siqueira, é taxativo em
afirmar que:
“A igreja Universal do Reino de
Deus (IURD) é uma verdadeira vergonha para o mundo evangélico... IURD
evangélica?
Certamente
Martinho Lutero e João Calvino estariam na linha de frente contra o senhor Edir
Macedo. Tudo aquilo que os reformadores lutaram contra (superstição,
misticismo, idolatria, indulgências, autocracia eclesiástica) está sintetizado
na denominação iurdiana... A IURD não é
evangélica (protestante) nem pentecostal...
Lucidez
e coragem teve Washington Franco, em
sua dissertação de mestrado na Universal
Federal de Alagoas, quando classificou o movimento representado pela IURD
de “pseudo – pentecostalismo...” (4).
No dia 3 de Novembro de
1999, a revista “Veja” forneceu
algumas informações sobre a “Igreja Universal do Reino de Deus”. “Multinacional da fé a arrecadação da
universal... ultrapassar os 2 bilhões de reais neste ano...” (5).
Uma irmã da congregação da
qual eu (André) participo (Assembléia de
Deus ministério Missão, Vila São José em Vicente Pires) deu a IURD o nome
de Igreja do “SAL GROSSO” eu achei
muito interessante isso.
O pastor e escritor Hernandes Dias Lopes não poupa “elogios” a referida “igreja”:
“O que esta crescendo no Brasil não é o verdadeiro evangelho, é um semi
– evangelho, um evangelho hibrido. Estamos assistindo a explosão de uma igreja
mística, uma igreja que fala de sal grosso, que proclama o uso do óleo ungido, que
põe um copo de água no radio ou televisão, água esta orada ou fluidificada. Uma
igreja que esta acostumada a campanhas novenas e correntes.
Entendendo
que a um poder místico nestas praticas, que apenas mudou o rotulo que as
pessoas precisam de um lenço, rosa ou toalha ungida, uma igreja que não
pergunta. Isso é certo? Mas que diz isso da certo!”
O pastor pentecostal Silas Lima Malafaia também expressou
sua opinião a respeito da IURD
(igreja universal do reino de Deus):
“O sujeito vai tomar ‘banho de sal grosso’ em alguma igreja,
vai à ‘corrente dos 318’, ou 636,
vai tocar no ‘manto branco’, passar
de baixo do ‘portal de Salomão’, ‘fogueira santa de Israel’ e não adianta
de nada”
As
divisões do movimento protestante.
O escrito, pastor,
jornalista editor e bloguista Silas
Daniel. Informa – nos que o movimento protestante esta divido em três
partes.
“... O protestantismo
histórico... formado pelas igrejas constituídas a partir da reforma.
São elas a luterana, as
reformadas, a presbiteriana, a anglicana, a batista, à congregacional e a
metodista.
Pára – protestantes são as
seitas que se originaram no meio pentecostal... Nesse ramo, temos os mórmons,
os adventistas e as testemunhas de Jeová...
O protestantismo
pentecostal, terceiro e último ramo, é divido pelos sociólogos em duas classes;
pentecostalismo tradicional e neopentecostalismo. O pentecostalismo
tradicional, do qual faz parte a Assembleia de Deus, nasceu... No fim do século
19 e começo do 20...
O neopentecostalismo surge
na década de 70. Ele compreende denominações como a Universal do Reino de
Deus... A Igreja da Graça e tantas outras...” (6).
Homens
que marcaram a historia do movimento pentecostal.
John
Wycliffe fez a primeira tradução da Bíblia para o inglês. Em
1521, Martinho Lutero publicou a Bíblia
em alemão. O missionário batista Willian
Carey traduziu porções das Escrituras para dezenas de línguas e dialetos. O
jornalista evangélico Robert Raikes
criou a Escola Dominical em 1780.
A
formação da teologia pentecostal no Brasil.
“...
Apesar
das constantes incidências de modismos teológicos no cenário evangélico
brasileiro, a Assembleia de Deus é hoje uma das igrejas com maior solidez
bíblica doutrinaria em nosso país... Nos primeiros anos, a voz da teologia
assembleiano eram os artigos dos suecos nos jornais Boa Semente, Som Alegre...”
(7).
Erros que
neopentecostalismo comete.
·
O neopentecostalismo desenvolve uma
espiritualidade sem vínculo.
A
excessiva valorização de catedrais, mega-ajuntamentos, grandes eventos, cultos
midiáticos e similares; mostra que o neopentecostalismo desenvolve uma
espiritualidade sem ligação eclesiástica, ou seja, as pessoas vão a igreja como
se fossem ao shopping - center, vão buscar algo e não entregar, tem vínculos
mercantilistas e não comunitários. Ricardo Gondim fez uma ótima observação em
relação ao assunto:
Os neopentecostais
desenvolveram uma espiritualidade “templista”, sem vínculos comunitários.
Sacralizam-se os prédios, valorizam-se os mega ajuntamentos, mas não se
promovem relacionamentos. As pessoas se sentem sozinhas e autônomas no meio de
uma multidão. Vão à igreja como quem vai a qualquer lugar público, sem
sentimento de pertencimento.Dentro desse contexto é muito comum o
trânsito religioso. Hoje o sujeito é de uma igreja, amanhã já de outra
denominação. Há líderes neopentecostais que chegaram a fundar duas denominações
diferentes.
Há não somente uma falta de vínculo comunitário, mas também, falta vínculo doutrinário, litúrgico, de ethos (costumes) e tradições. Sendo que o maior perigo é a falta de base teológica e ou doutrinária. Muitos neopentecostais continuam com crenças herdadas de uma religião ou seita que anteriormente ele tenha participado. A falta de discipulado, infelizmente, é comum em todos os ramos do evangelicalismo, principalmente no neopentecostalismo, e ainda há um desprezo muito grande pelo ensino da Palavra.
Há não somente uma falta de vínculo comunitário, mas também, falta vínculo doutrinário, litúrgico, de ethos (costumes) e tradições. Sendo que o maior perigo é a falta de base teológica e ou doutrinária. Muitos neopentecostais continuam com crenças herdadas de uma religião ou seita que anteriormente ele tenha participado. A falta de discipulado, infelizmente, é comum em todos os ramos do evangelicalismo, principalmente no neopentecostalismo, e ainda há um desprezo muito grande pelo ensino da Palavra.
Os
neo - pentecostais não investem em escola dominical, cultos de ensino, classes
de discipulado, seminários teológicos etc.
·
O neopentecostalismo desenvolve um pregador
arrecadador e não doador.
A
principal preocupação para um bom “pregador” neopentecostal, não é o seu
domínio das ciências bíblicas, juntamente com uma vida devocional exemplar, mas
sim, o seu domínio na retórica da oferta. Em uma famosa denominação
neopentecostal no Brasil, você só pode ser ordenado ao ministério pastoral, se
a sua congregação arrecadar mais de 5 mil reais por mês em dízimos e ofertas.
Qual será a pregação principal de um sujeito sob tamanha pressão? Certamente que
será ofertas, dízimos, desafios de fé e teologia da prosperidade. Uma
congregação de bairro de não dá “lucro”, é fechada imediatamente pelos “bispos”
de algumas denominações neopentecostais. Será que a construção de templos é uma
preocupação evangelística e de bem-estar da igreja local ou mais uma fonte de
arrecadação?
Não
é nem preciso responder! A absurda compra de “cura-divina” por meio de ofertas
é comum em algumas igrejas neopentecostais. São cartões de oferta com valores
de 10, 20, 50, 100 reais, sendo que os valores mais altos recebem “orações mais
fortes”. Não seria essa prática uma indulgência moderna? Esses “profetas”
neopentecostais sem aproximam a cada dia do sectarismo.
Em que consistem alguns cursos para líderes em igrejas neopentecostais? As matérias principais de muitos desses cursos, não é teologia sistemática ou exegese, mas sim, técnicas de marketing.
O papel pastor-ovelha, dentro desse contexto “templista”, é substituído pelo modelo empreendedor-cliente. Igrejas neopentecostais, normalmente, não possuem seminários, mas apenas cursos esporádicos de retórica ou métodos de marketing, como acima observado. O obreiro neopentecostal não é uma pessoa treinada para ser líder de uma igreja local, mas sim, de ser o mais persuasivo com aqueles que o visitam. Não existe ovelha, e os pastores nem podem ser chamados de pastores, pois normalmente são itinerantes. Um itinerante não tem a possibilidade de ter ovelhas, logo, não é um pastor.
Em que consistem alguns cursos para líderes em igrejas neopentecostais? As matérias principais de muitos desses cursos, não é teologia sistemática ou exegese, mas sim, técnicas de marketing.
O papel pastor-ovelha, dentro desse contexto “templista”, é substituído pelo modelo empreendedor-cliente. Igrejas neopentecostais, normalmente, não possuem seminários, mas apenas cursos esporádicos de retórica ou métodos de marketing, como acima observado. O obreiro neopentecostal não é uma pessoa treinada para ser líder de uma igreja local, mas sim, de ser o mais persuasivo com aqueles que o visitam. Não existe ovelha, e os pastores nem podem ser chamados de pastores, pois normalmente são itinerantes. Um itinerante não tem a possibilidade de ter ovelhas, logo, não é um pastor.
·
O neopentecostalismotem a teologia da
prosperidade, como a principal pregação.
O
conceito de “Deus papai-noel”, cunhado no passado pelo teólogo alemão Dietrich
Bonhoeffer, homem que lutou contra o secularismo eclesiástico de seu tempo,
expressa muito bem a realidade materialista do movimento neopentecostal. A
cosmovisão neopentecostal tem dificuldades de contemplar o futuro, o céu, a
salvação, a redenção; palavra com esperança espera paciência, perseveranças não
fazem parte do vocabulário imediatista dos neopentecostais.
Imediatismo
é a filosofia dos pregadores do aqui-e-agora, é a bênção rápida e eficaz em
pregações pragmáticas, ou seja, “pregações que funcionam”.
Sempre a teologia da libertação é colocada como uma visão comunista do cristianismo, da mesma forma, a teologia da prosperidade é uma versão capitalista de um evangelho distorcido, que busca riqueza e bens terrenos, em detrimento do que os bens celestiais. Junto com a teologia da prosperidade há um mal igual, que é o triunfalismo.
Sempre a teologia da libertação é colocada como uma visão comunista do cristianismo, da mesma forma, a teologia da prosperidade é uma versão capitalista de um evangelho distorcido, que busca riqueza e bens terrenos, em detrimento do que os bens celestiais. Junto com a teologia da prosperidade há um mal igual, que é o triunfalismo.
O
triunfalismo não aceita derrotas, infortúnios, doenças, perdas, pois é o
evangelho do “só vitória”. Infelizmente, alguns pregadores que dizem ser
pentecostais, são triunfalistas de carteirinha, sendo essa uma característica
neopentecostal que tenta deturpar o pentecostalismo clássico.
·
O neopentecostalismo prega o ter em vez do
ser.
A
pregação sobre moralidade, santidade, caráter, Fruto do Espírito são
deficientes no meio neopentecostal. O ter é mais valorizado do que o ser. É
muito difícil pregar contra a ambição, a sedução das riquezas, o engodo da
soberba nos púlpitos “universais”. O verdadeiro cristão na cosmovisão
neopentecostal é aquele que passou da pobreza para a riqueza. Será a riqueza
evidência de prosperidade? A prática mostra que não, pois o segundo homem mais
rico do mundo, o bilionário Bill Gates, é um ateu! Será que Gates é mais
espiritual que um pobre cristão africano sem almoço para esse dia?
·
O neopentecostalismo valoriza excessivamente
a sua liderança.
Ouvir
rádio evangélica, com poucas exceções, pode ser uma verdadeira tortura para
aquele que busca a ortodoxia no cristianismo. É comum, na vasta programação
neopentecostal, ouvir liderados referir-se a sua liderança como: “o apóstolo da
fé, grande homem de Deus, o maior evangelista do século, o nosso bispo primaz,
o homem que faz e acontece etc”. É uma verdadeira idolatrização da liderança,
que se segue sem um senso crítico, mas em um caminho cego.
Muitos líderes, sem caráter, no neopentecostalismo, são acusados dos mais diversos crimes, como estelionato, curandeirismo, lavagem de dinheiro etc. Os fiéis dessas igrejas, na maioria das vezes, são indiferentes às claras acusações e preferem atribuir esses problemas a perseguição da Rede Globo ou do próprio Diabo.
Muitos líderes, sem caráter, no neopentecostalismo, são acusados dos mais diversos crimes, como estelionato, curandeirismo, lavagem de dinheiro etc. Os fiéis dessas igrejas, na maioria das vezes, são indiferentes às claras acusações e preferem atribuir esses problemas a perseguição da Rede Globo ou do próprio Diabo.
É
comum, alguns desses líderes, se compararem aos apóstolos, que foram
perseguidos por causa do evangelho. Um sofisma que muitas vezes funciona,
infelizmente!
Em denominações neopentecostais não há conselhos de doutrina, concílios para decidir os rumos da denominação. Em uma denominação neopentecostal, o líder-fundador é quem decide tudo, desde a forma litúrgica, passando pela doutrina e até o destino das finanças. É uma liderança incontestável, um líder que está acima de tudo e todos, que não presta contas a ninguém.
Em denominações neopentecostais não há conselhos de doutrina, concílios para decidir os rumos da denominação. Em uma denominação neopentecostal, o líder-fundador é quem decide tudo, desde a forma litúrgica, passando pela doutrina e até o destino das finanças. É uma liderança incontestável, um líder que está acima de tudo e todos, que não presta contas a ninguém.
Uns
mais espirituais, dizem que ninguém pode tocar “nos ungidos de Deus”, ou seja,
se colocam acima dos demais espiritualmente. Os pastores e obreiros menores
nessas denominações imitam a oratória, os gestos, a maneira de se vestir dos
seus líderes.
A “renovação apostólica” é um novo modismo que mostra a colocação acima da crítica dos líderes neopentecostais. Primeiro veio os bispos, quebrando uma tradição protestante de não inventar cleros acima de leigos, como no catolicismo romano.
A “renovação apostólica” é um novo modismo que mostra a colocação acima da crítica dos líderes neopentecostais. Primeiro veio os bispos, quebrando uma tradição protestante de não inventar cleros acima de leigos, como no catolicismo romano.
Depois
veio as bispas (sic) e agora tem os “apóstolos”, há notícias de pastores que
agora são chamados de “arcanjo”. É muita aberração para pouco espaço! Um famoso
pastor disse certa vez: “Daqui a pouco temos o vice-Deus”.
Outra novidade é a chamada “cobertura espiritual”. Líderes que ameaçam seus liderados, dizendo que elas necessitam da cobertura deles, como apóstolos. Cobertura é uma falácia, pois biblicamente, não há cobertura espiritual da parte dos homens, mas somente de Deus.
Hoje, no meio neopentecostal, há uma febre por títulos teológicos.
Outra novidade é a chamada “cobertura espiritual”. Líderes que ameaçam seus liderados, dizendo que elas necessitam da cobertura deles, como apóstolos. Cobertura é uma falácia, pois biblicamente, não há cobertura espiritual da parte dos homens, mas somente de Deus.
Hoje, no meio neopentecostal, há uma febre por títulos teológicos.
São
muitos que dizem ser Doutor em Divindades (D.D) e fizeram curso por
correspondência de, no máximo, um ano. A internet está cheia desses falsos
cursos, que é uma malandragem de compra e venda de diplomas. Com 2 mil dólares,
qualquer pessoa pode comprar um título de doutor em divindade nos Estudos
Unidos, ficando até mais chique.
Para
ser um doutor em teologia, em uma faculdade séria, se estuda em média dez anos
e há uma dedicação acadêmica, isso por parte do discente. Estudar bacharel em
teologia em um ano é como estudar medicina em dois anos, é um grave erro e nada
se aprende, sendo assim um falso curso.
·
O neopentecostalismo tem uma hermenêutica
diferente do cristianismo histórico.
Se
você já ouviu pregações em igrejas neopentecostais, percebeu que a maior parte
das pregações são no Antigo Testamento? Já viu que os pregadores “avivalistas”
gostam de textos que abordam a história de Abraão, Elias, Eliseu, Davi, Daniel,
Jeremias etc? Percebeu que o ministério profético do Antigo Testamento é muito
abordado nas preleções dos “conferencistas internacionais”? Se não, ouça e
verá!
Em trabalho acadêmico para a Faculdade Teológica Batista de Campinas, sobre o neopentecostalismo, o professor Isaltino Gomes Coelho observa que “a leitura bíblica neopentecostal é atomizada...isto é, fragmentada, de versículos isolados, é desculturada, desarrigada de seu contexto e usada alegoricamente¹. Sendo assim, prega excessivamente no Antigo Testamento. Abusa dos símbolos vero-testamentário e aplica a simbologia judaica de forma distorcida na igreja hodierna, que é ou deveria ser neotestamentária. Como observou o teólogo Esequias Soares: “Seus líderes inventam campanhas, tentando realçá-las em textos e personagens do Antigo Testamento, empregando figuras e símbolos, completamente fora do contexto bíblico, como ponto de contato para estimular a fé, e também para arrecadar fundos”.
Em trabalho acadêmico para a Faculdade Teológica Batista de Campinas, sobre o neopentecostalismo, o professor Isaltino Gomes Coelho observa que “a leitura bíblica neopentecostal é atomizada...isto é, fragmentada, de versículos isolados, é desculturada, desarrigada de seu contexto e usada alegoricamente¹. Sendo assim, prega excessivamente no Antigo Testamento. Abusa dos símbolos vero-testamentário e aplica a simbologia judaica de forma distorcida na igreja hodierna, que é ou deveria ser neotestamentária. Como observou o teólogo Esequias Soares: “Seus líderes inventam campanhas, tentando realçá-las em textos e personagens do Antigo Testamento, empregando figuras e símbolos, completamente fora do contexto bíblico, como ponto de contato para estimular a fé, e também para arrecadar fundos”.
São
campanhas dos “318 pastores”, “Unção apostólica de Elias”, “Azeite da Viúva”, “Porção dobrada de Eliseu”, “Derrubando
as muralhas de Jericó”.
O
teólogo Paulo Romeiro, que é de confissão pentecostal, observa:
As campanhas semanais, os cultos “de libertação”, “da vitória”, “da conquista” e “da prosperidade” se multiplicam na disputa de fiéis. Tudo isso dirigido a um público despreocupado também com as regras de interpretação bíblica, pouco afinado com a reflexão, mas numa busca constante e intensa de solução. Os pregadores farão tudo para atrair seus “clientes”, muito disputados hoje em dia no mercado evangélico.
Quando se quer extrair, de modo legítimo, um ensinamento bíblico; se parte para a hermenêutica histórica, contextual, lingüística e teológica, mas a analogia é o aspecto central na hermenêutica neopentecostal. Em vez de uma exegese, para extrair do texto bíblico o que ele diz, se pratica a eisegese, colocando no texto o seu próprio pensamento, ou seja, se tenta justificar por meio da Bíblia. A Bíblia para o neopentecostalismo é indicativa, ou seja, se recorre a ela como justificadora de suas práticas, mas não normativa, ou seja, determinando as doutrinas e práticas da igreja. A Bíblia, no neopentecostalismo, é um simples amuleto e enfeite de emaranhados de doutrinas estranhas as Sagradas Escrituras.
Uma questão importante na hermenêutica neopentecostal é que ele é pragmática e empírica. Pragmática se entende que a interpretação bíblica do neopentecostalismo busca praticidade ou funcionalidade de sua crença; se algo é prático e dá certo, então é preciso inserir na doutrina neopentecostal. Quando algum apologista critica as experiências e crenças no neopentecostalismo, os seus promotores vem com os seguintes argumentos: “mais as pessoas são curadas”, “mas isso tem dado certo”, “explique os milagres de meu ministério” etc. Sempre se recorre a funcionalidade de suas doutrinas. A experiência sempre procede à doutrina no neopentecostalismo.
As campanhas semanais, os cultos “de libertação”, “da vitória”, “da conquista” e “da prosperidade” se multiplicam na disputa de fiéis. Tudo isso dirigido a um público despreocupado também com as regras de interpretação bíblica, pouco afinado com a reflexão, mas numa busca constante e intensa de solução. Os pregadores farão tudo para atrair seus “clientes”, muito disputados hoje em dia no mercado evangélico.
Quando se quer extrair, de modo legítimo, um ensinamento bíblico; se parte para a hermenêutica histórica, contextual, lingüística e teológica, mas a analogia é o aspecto central na hermenêutica neopentecostal. Em vez de uma exegese, para extrair do texto bíblico o que ele diz, se pratica a eisegese, colocando no texto o seu próprio pensamento, ou seja, se tenta justificar por meio da Bíblia. A Bíblia para o neopentecostalismo é indicativa, ou seja, se recorre a ela como justificadora de suas práticas, mas não normativa, ou seja, determinando as doutrinas e práticas da igreja. A Bíblia, no neopentecostalismo, é um simples amuleto e enfeite de emaranhados de doutrinas estranhas as Sagradas Escrituras.
Uma questão importante na hermenêutica neopentecostal é que ele é pragmática e empírica. Pragmática se entende que a interpretação bíblica do neopentecostalismo busca praticidade ou funcionalidade de sua crença; se algo é prático e dá certo, então é preciso inserir na doutrina neopentecostal. Quando algum apologista critica as experiências e crenças no neopentecostalismo, os seus promotores vem com os seguintes argumentos: “mais as pessoas são curadas”, “mas isso tem dado certo”, “explique os milagres de meu ministério” etc. Sempre se recorre a funcionalidade de suas doutrinas. A experiência sempre procede à doutrina no neopentecostalismo.
O
Rev. Alderi Sousa de Matos observa:
No neopentecostalismo – inclusive nos seus enclaves nas denominações históricas -, por mais que seus integrantes se declarem defensores das Escrituras, a importância atribuída os fenômenos, maravilhas e novas revelações os empurrarão à incômoda conseqüência prática de terem na Bíblia a sua “fonte secundária” de conhecimento.
No contexto na interpretação bíblica, a experiência conta como a mais alta autoridade, determinando os sentido de um texto. A Bíblia, nessa situação, não é a regra de fé e prática.
No neopentecostalismo – inclusive nos seus enclaves nas denominações históricas -, por mais que seus integrantes se declarem defensores das Escrituras, a importância atribuída os fenômenos, maravilhas e novas revelações os empurrarão à incômoda conseqüência prática de terem na Bíblia a sua “fonte secundária” de conhecimento.
No contexto na interpretação bíblica, a experiência conta como a mais alta autoridade, determinando os sentido de um texto. A Bíblia, nessa situação, não é a regra de fé e prática.
Kenneth
Hagin estabeleceu a fórmula de fé da confissão positiva, baseado em um suposto
encontro com Jesus, por meio da visão ele criou uma nova doutrina. A revelação,
as crenças pessoais, as profecias, as visões tomam o lugar da Palavra de Deus,
no momento em que elas estabelecem doutrina.
A hermenêutica neopentecostal é individualista e mística. Quando se lê a Bíblia, não procuram compreender o significado original que o escritor, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu.
A hermenêutica neopentecostal é individualista e mística. Quando se lê a Bíblia, não procuram compreender o significado original que o escritor, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu.
Cada
crente que leia a sua Bíblia e interprete da maneira transcendental, por meio
de uma revelação interior. Procuram sempre achar novas verdades, e dizem ser
portadores de nova revelações, desprezadas pela igrejas durante séculos. Sendo
esse entendimento, sempre individual, por meio de uma iluminação. Na leitura
neopentecostal, o Espírito Santo, dá o significado de um texto para
necessitadas específicas de várias pessoas, ou seja, o versículo passa a não
ter uma significação absoluta, mas é uma mensagem diferente em cada revelação.
Um pregador neopentecostal, instruindo novos convertidos, disse: “Vocês
precisam ouvir a voz de Deus, ser guiados pelo Espírito Santo. Para isso, orem
nas madrugadas e peça que Deus revele a Sua vontade para a sua vida. Então Deus
vai te acordar pelas madrugadas e te dirá aquilo que tu precisas fazer.” Esse
pregador dá a entender que a sua vida é guiada por revelações, quando esse não
é o propósito das revelações (dom da palavra do conhecimento). A vida do
cristão é guiada pelo Espírito Santo, que usa a sua Palavra, para direcionar
segundo as Suas diretrizes.
·
A demonologia neopentecostal.
Os
neopentecostais têm uma visão dualística do cosmo, ou seja, há uma constante
luta
entre o Bem e o Mal, e tudo aquilo que não é de Deus, logo é do Diabo. Para a cosmovisão neopentecostal, o mundo está dividido por essas duas forças equivalentes. Para eles a doença nunca vem de Deus, logo, todas as doenças são diabólicas. Para eles a pobreza não pode vir de um Deus riquíssimo, logo, a pobreza é do Diabo. Nesse pensamento, chamado dualismo, o mundo está bem dividido entre o Bem e o Mal, entre Deus e o Diabo. O dualismo fere a revelação bíblica, onde o Deus, o ser bondoso por natureza, é infinitamente maior do que o mal provocado pelo Diabo.
O exorcismo nas igrejas neopentecostais, é uma prática midiática e um verdadeiro espetáculo, onde pessoas (seres-humanos) são expostos ao ridículo, com muitas luzes e câmeras.
entre o Bem e o Mal, e tudo aquilo que não é de Deus, logo é do Diabo. Para a cosmovisão neopentecostal, o mundo está dividido por essas duas forças equivalentes. Para eles a doença nunca vem de Deus, logo, todas as doenças são diabólicas. Para eles a pobreza não pode vir de um Deus riquíssimo, logo, a pobreza é do Diabo. Nesse pensamento, chamado dualismo, o mundo está bem dividido entre o Bem e o Mal, entre Deus e o Diabo. O dualismo fere a revelação bíblica, onde o Deus, o ser bondoso por natureza, é infinitamente maior do que o mal provocado pelo Diabo.
O exorcismo nas igrejas neopentecostais, é uma prática midiática e um verdadeiro espetáculo, onde pessoas (seres-humanos) são expostos ao ridículo, com muitas luzes e câmeras.
O
teólogo assembleiano Claudionor Corrêa de Andrade, em uma linguagem pastoral,
escreveu:
Há muitos obreiros
que, para cevar o marketing pessoal, fazem uma verdadeira campanha publicitária
para libertar os oprimidos do Diabo. Perguntam o nome do demônio e querem saber
a sua procedência. Em seguida, interrogam-no acerca de sua missão, como se
ninguém soubesse ser o trabalho do Diabo matar, roubar e destruir (Jo 10.10). E
com isto desperdiça-se todo o tempo da exposição da Palavra de Deus,
introduzindo o povo a uma macabra distração.
Os
neopentecostais, em especial Kenneth Hagin, acreditada que um cristão
verdadeiro pode ser possesso por um demônio, mas não no seu espírito, e sim no
seu corpo ou em sua alma; fazendo uma separação inexistente na Bíblia. Como
pode um cristão ter demônios em seu corpo ou em sua alma, enquanto o seu
espírito está livre sendo
habitação do Espírito Santo? Só uma demonologia distante das Escrituras para afirmar tamanho engodo. Um cristão verdadeiro, por ser habitação do Espírito Santo, não pode ter em seu ser um demônio.
O neopentecostalismo tem muitas doutrinas estranhas a Bíblia e cabe a cada pentecostal, uma posição apologética e de oração pela mudança e sedimentação desse movimento. (8).
habitação do Espírito Santo? Só uma demonologia distante das Escrituras para afirmar tamanho engodo. Um cristão verdadeiro, por ser habitação do Espírito Santo, não pode ter em seu ser um demônio.
O neopentecostalismo tem muitas doutrinas estranhas a Bíblia e cabe a cada pentecostal, uma posição apologética e de oração pela mudança e sedimentação desse movimento. (8).
E o que dizer sobre o falar em NOVAS LÍNGUAS, será que isso existe?
Este tem sido um tema muito
controverso no meio pentecostal.
Mas
afinal de contas será verdade ou mentira?
Para responder a essa
indagação eu recorro ao escritor e apologista José Gonçalves*
“O movimento pentecostal em seu
inicio enfrentou uma forte oposição das igrejas históricas. A principal... era
o falar em outras línguas. John White, psiquiatra americano relembra: “Um líder
chamou os pentecostais de os dirigentes da Sodoma espiritual, e que suas
línguaseram um “satânico palavrório”, e...Que seus cultos eram o clímax da
adoração demoníaca... G. Campbell Morgan referiu – se aos pentecostais como “O
último vomito de satanás”, e R. A. Torrey acusou- os de terem sido “Fundados
por um sodomita”... Hoje... O pentecostalismo demonstra ser não apenas um
movimento, mas um solido retorno a uma verdade bíblica que havia sido
negligenciada e esquecida pelo cristianismo histórico...
Alguns lideres pentecostais
da atualidade não têm escondido... O desconforto que a doutrina pentecostal
clássica a respeito do falar em línguas tem – lhes causado...”
(9).
No entanto você estar
dizendo, mas isso não prova nada, o texto é muito evasivo.
Calma eu ainda não terminei,
ainda vem mais por ai. “... Escreveu Charles Wesley: “Que em milhares de línguas cantemos louvor ao nosso grandioso Redentor”...
Thomas F. Zimmermam, líder
internacionalmente conhecido, que também foi superintendente- geral das
Assembléias de Deus nos Estados Unidos: “A
experiência jubilosa de falar em línguas tem proporcionado - meuma vasta
dimensão da benção espiritual...
G. Raymond Carlson... Da
superintendência das Assembléias de Deus norte – americanas: “O Senhor deu – nos uma linguagem intima...
descobri que falar em línguas, em minhas orações e me meu louvor, é um dos
meios mais eficazes de preparar – me para ministrar...” (10).
É claro que em si tratando
do falar em NOVAS LÍNGUAS, nem tudo
são “flores”,
pois existem sim as opiniões contrarias vamos a elas.
De acordo com o escritor e
pastor adventistaEliseu C. Lira
autor do livro “Radiografia da NOVA ERA”
diz que:
“... Robert G. Gromacki...
aplica o verdadeiro teste de aferição ao moderno movimento de “línguas” partindo
do seguinte questionamento; como é que se chega a “falar línguas?”... Como
lembra o erudito Dr. Gromacki há varias discrepâncias
entre... os registros bíblicos de glossolalia (Atos, 2,10 e 19; 1ª CO 12 – 14).
1.
Se de fato houve uma reunião de oração no dia
de pentecostes (atos, 2,01), não há nenhuma indicação de que os discípulos
tenham deixado de orar no seu idioma...
2.
Paulo mandou que se orasse com o entendimento
(I CO 14; 15). Isso estar em conflito direto com o não pensar no que se esteja
falando...
Quanto ao atual fenômeno no
movimento moderno de “línguas”, como lembra o referido autor, as opiniões se
dividem: “Divina? Satânica? Artificial?...” (11).
A principio o escritor Eliseu C. Lira parece ter encontrado “provas”
mais do que suficientes para crermos que o falar em línguas não passa de
fantasia.
E agora como resolver as “discrepâncias”?
Atos 2 deixa – nos claro que
“... Estavam
todos reunidos no mesmo local... Começaram a falar em outras línguas, conforme
o Espírito Santo lhes concedia que falassem...”.
O apostolo Paulo diz que:
“... O
que fala línguas estranhas não fala aos homens, senão a Deus...” (I CO
14, 02).
Prossigo argumentado
contando com ajuda do teólogo alemão “... Weinel... ele diz que... o
recebimento do poder espiritual está relacionado com as orações em comum da
igreja... a expressão “moveu se o lugar” (AT 4, 31), significa algo espetacular
e sobrenatural...” (12).
O
que dizem os eruditos.
O Dr. Rees, teólogo inglês escreve que “... A glossolalia (o falar em
línguas) era...a evidencia da descida do
Espírito Santo sobre os crentes...
O Dr. G. B. Stevens, da universidade de Yale... Escreve: “...
Evidentemente, aqui se vê algum revestimento ou experiência especial...
O Dr. A. B. MacDonald... Escreve: “A crença da igreja do Espírito
dum fato que experimento... no principio, sua manifestação mais extraordinária
foi “falar em línguas...” (14).
De acordo com o pastor e
escritor, Antônio Mesquita, “...A Bíblia
afirma que o derramar do Espírito foi para o tempo dos apóstolos e para o
futuro. “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os
que estão longe: a tantos quanto Deus, nosso Senhor, chamar” (AT 2,
39).
1º Os presentes (vós);
2º a vossos filhos (geração
seguinte);
3º e a todos os que estão
longe, geraçõessubseqüentes e distantes... (13).
Para Antony D. Palma o “...Falar em línguas é a indicação imediata e
empírica do enchimento do Espírito... Paulo diz que: “O que fala em
línguas desconhecidas edifica – se a si mesmo...” (1ª CO 14, 2 – 4) (14).
O
movimento neo – pentecostal e seus “pregadores”.
O pastor e escritor Paulo Romeiro é taxativo ao dizer que
“... No
afã de conquistar grandes multidões... infelizmente, foram longe demais, tornando-se
mestres em manipular as pessoas e enganar...” (15).
Igrejas
ou “templos teatrais”.
“... Muitas igrejas, em
nossos dias, se tornaram nada mais que pobres teatros onde os “produtos” de
quinta categoria suas mercadorias de baixo valor, com plena aprovação dos seus
lideres...” (16)
Eu não posso esquecer-me dos“Pregadores mirins”.
Extra,
extra não perca nesta, noite a grade apresentação do “pregador” mirim,
“menininho de Jesus”. Ele preenche todos os requisitos, que um pregador deve
ter. Idade e maturidade ele tem de sobra sete anos, “marido de uma só mulher,
vigilante e pronto para ensinar” (1ª TM 3,03, 2ª parte).
Como
se não bastassem, todos os absurdos que vemos na casa de Deus. Ainda temos de
nos depara com mais esta aberração, o adultizar das crianças. “... Alguns
pais... têm procurado vestir os meninos constantemente como “pequenos
pastorzinhos”, de colete, terno e gravata...” (17).
O
pastor José Barbosa Junior, recomenda que: “As nossas crianças, vivam como
crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós adultos...”
(18).
De acordo com o pastor Nestor Henrique Mesquita, os
ditos “pastores modernos” estão mais
interessados em entreter a “platéia”
do que pregarem o evangelho (19)
De
acordo com o Pastor Paulo Freire“...
precisamos voltar ao velho livro...” (20).
Para
a professora Sara Alice C. Cavalcante
“... O MENSAGEIRO precisa guarda a
simplicidade do seu senhor... as melhores mensagens são simples e preciosas...”
O
também professor JoãoKolenda Lemos,
diz que precisamos de pregadores equilibrados (21)
O pastor pentecostal Silas Lima Malafaia também expressou
sua opinião a respeito da IURD (igreja universal do reino de Deus):
“O sujeito vai tomar ‘banho de sal grosso’ em alguma igreja,
vai à ‘corrente dos 318’, ou 636,
vai tocar no ‘manto branco’, passar
de baixo do ‘portal de Salomão’, ‘fogueira santa de Israel’ e não adianta
de nada” (22)
Notas informativas do texto
“PENTECOSTAIS VERSUS NEOPENTECOSTAIS,
VERDADES E MENTIRAS”.
1.
Livro
“DECEPCIONADOS COM A GRAÇA”, autor Paulo Romeiro. Paginas 21 e 31. Editora
MUNDO CRISTÃO.
2.
Revista
ENFOQUE GOSPEL, edição 26, Julho de
2003. Matéria de capa “O PODER DOS
PASTORES”. Artigo “OPROTESTANTISMO
NO BRASIL”I PARTE” do professor e pastor Franklin Ferreira. Paginas 74 e 75. Editora MK.RevistaENFOQUE GOSPEL, edição 25, Agosto de
2003. Matéria de capa “O DRAMA DO JOGO”.
Artigo “O PROTESTANTISMO NO BRASIL, II
PARTE”, do pastor e professor Franklin
Ferreira. Paginas 86 e 87. Editora MK.
3.
Livro
“DECEPCIONADOS COM A GRAÇA”, autor Paulo Romeiro. Paginas 129 e 130.
Editora MUNDO CRISTÃO.
4.
Blog
“Teologia Pentecostal”, autor Gutierres Siqueira, texto “A igreja Universal do Reino de Deus (IURD)
é uma verdadeira vergonha para o mundo evangélico”.
5.
Revista
“Veja” edição 1622, matéria de capa
“Bebês pré – fabricados” página 39,
editora Abril.
6.
Blog,
do pastor Silas Daniel, texto “Reforma Protestante”.
7.
Blog
“Teologia pentecostal”, artigo “Neo, pós pseudo – pentecostalismo”
Partes I e II, autor Gutierres Siqueira.
8.
Revista
“Manual do Obreiro”, matéria de capa
“DOUTRINAS BÍBLICAS PENTECOSTAIS”,
edição 45, artigo “A evidencia inicial,
o falar em línguas na teologia pentecostal”, página 25, editora CPAD.
9.
Revista
“Manual do Obreiro”, matéria de capa
“DOUTRINAS BÍBLICAS PENTECOSTAIS”,
edição 45, artigo “LÍNGUAS ESTRANHAS”,
autor R. L. Brandt, páginas 33 e 35,
editora CPAD.
10.
Livro
“Radiografia da NOVA ERA”, autor Elizeu C. Lira, página 73, editora
CASA.
11.
Livro “CONHECENDO
AS DOUTRINAS DA BÍBLIA”, autor MyerPearlman,
pagina 199, editora VIDA.
12.
Livro “CONHECENDO
AS DOUTRINAS DA BÍBLIA”, autor MyerPearlman,
pagina 197, editora VIDA.
13.
Revista
Manual do Obreiro, edição 38,
matéria de capa “30 anos Manual do Obreiro” artigo, “Equívocos dos cessacionistas”, autor Antônio Mesquita, pagina 27, editora CPAD.
14.
Revista
Manual do Obreiro, edição 32,
matéria de capa “PÓS – PENTECOSTALISMO, estranha
moda tenta apagar as manifestações espirituais na igreja”, artigo “Antes e depois do batismo no Espírito Santo”,
páginas 34 e 36, editora CPAD.
15.
Livro
“Evangélicos em crise”, autor Paulo Romeiro, pagina 85, editora mundo
cristão.
16.
Livro
“Púlpito ou picadeiro” autor Paulo Marcelo, pagina 48 editora UZ.
17.
Revista
“Ensinado cristão”, matéria “Os perigos da adultização precoce”,
edição 37. Pagina 9, editora CPAD.
18.
“95 teses para a igreja de hoje, tese 59ª”.
Artigo do pastor José Barbosa Junior.
19.
Revista
manual
do obreiro, edição 35, matéria de capa “O verdadeiropentecostes”
do pastor Antonio Gilberto, artigo “Distintivos
pentecostais”, do pastor Ray H.
Hughes, paginas 45 a 50, ano 29, editora CPAD.
20.
Resposta fiel, edição 21, pagina de 7 a 9. Editora CPAD.
21.
Revista
manual
do obreiro, edição 35, ano 29, matéria de capa “O verdadeiro pentecostes”,
artigo “Porta vozes do céu” da professora Sara Alice Cavalcante, paginas 53 a 55, 57 a 60 e o artigo do
pastor João Kolenda Lemos, paginas
Editora CPAD.
22.
DVD
“APRENDENDO COM JESUS”, pastor SILAS LIMA MALAFAIA.
*Jose Gonçalves é pastor em Teresina (PI) professor de filosofia,
teologia e vice – presidente da Comissão de Apologética da Convenção Geral dasAssembleias
de Deus no Brasil (CGADB).
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